Primeiramente, precisamos entender a posição que
assumimos de reunidos ao nome do Senhor “fora do arraial” (Hb 13:13). “Trata-se de um protesto prático, porém bíblico, contra a
falta de base bíblica da ordem denominacional existente na Cristandade.” (Esta
é uma citação de H. E. Hayhoe, mas ele estava citando W. Potter.) Se uma pessoa
se une àqueles que assumiram essa posição, pressupõe-se que ela concorda com
esse posicionamento. Só podemos concluir que se alguém que assumiu essa posição
ao se apartar da ordem sem base bíblica das denominações, volta atrás e tem
comunhão com aquilo, tal pessoa seria um hipócrita.
Paulo
fala desse princípio em Gálatas 2:18, quando diz, “se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim
mesmo transgressor”.
Como judeu convertido, ele havia assumido a posição Cristã fora do judaísmo.
Ele estava empenhado ativamente em encorajar outros que haviam assumido o mesmo
posicionamento a reterem “firmes
a profissão da nossa fé sem vacilar” (Hb 10:23 – KJV). O retorno dele àquilo que sua consciência o levara a abandonar,
e o que ele pregava, faria dele um “transgressor”. Enquanto Gálatas 2:18 se refere ao
judaísmo, o princípio é o mesmo em relação à ordem denominacional na
Cristandade. Frequentar uma assim chamada igreja, depois de ter assumido uma
posição de protesto contra ela, é hipocrisia. O Sr. W. Kelly disse algo no
sentido de que seria pecado ele retornar àquilo que sua consciência o tivesse
levado a abandonar, e qualquer pessoa que o instigasse a ir contra a sua
consciência estaria na verdade encorajando-o a pecar contra Deus.
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